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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Exemplo de crônica: O bloco dos sem partido.

Nesta manhã me perguntaram: “Qual é o sei partido?” Confesso que fiquei um tanto sem ação, pois nos últimos fico ficado descrente com a atual situação política do nosso amado país.
Quando olho para a esquerda vejo uma porção de problemas que precisam vir à tona, e LÓGICO, serem esclarecidos e punidos e quando olho para a direita vejo os mesmos defeitos, porém, mas, aparentemente, deste lado tenho a visão ofuscada por alguém ou algo que tenta cobrir a minha visão e de tantos outros brasileiros. No meu caso isso não funciona, mas e dos meus compatriotas?
O que pensar de um país partido em dois? Para que lado correr? Estou cada vez mais convencido de que o meio termo é a melhor saída, mas não um meio termo daqueles que nos faz sentir-se em cima do muro, sem uma opinião formada. Mas o que eu quero é um meio termo que seja a distinção entre esquerda e direita, algo diferente destes moldes que nos são oferecidos.
Nesta avenida em que a mídia nos convida ao protesto eu não quero passar e atrás do trio elétrico para onde a “situação” nos puxa decidi não pular. Quero muito um modelo novo, uma nova fantasia, mesmo que para isso seja necessário abandonar antigas alegorias que nos travam de fronte a concentração e não nos deixa adentrar a avenida.
Vou começar aqui assim, sozinho,  quem sabe assim no carnaval, pois é como dizem “um folião puxa o outro” e “atrás do bloco dos sem partido só não vai quem já morreu”.


Prof. Eduardo Coelho.