Nesta manhã me perguntaram: “Qual
é o sei partido?” Confesso que fiquei um tanto sem ação, pois nos últimos fico
ficado descrente com a atual situação política do nosso amado país.
Quando olho para a esquerda vejo
uma porção de problemas que precisam vir à tona, e LÓGICO, serem esclarecidos e
punidos e quando olho para a direita vejo os mesmos defeitos, porém, mas,
aparentemente, deste lado tenho a visão ofuscada por alguém ou algo que tenta
cobrir a minha visão e de tantos outros brasileiros. No meu caso isso não funciona,
mas e dos meus compatriotas?
O que pensar de um país partido
em dois? Para que lado correr? Estou cada vez mais convencido de que o meio
termo é a melhor saída, mas não um meio termo daqueles que nos faz sentir-se em
cima do muro, sem uma opinião formada. Mas o que eu quero é um meio termo que
seja a distinção entre esquerda e direita, algo diferente destes moldes que nos
são oferecidos.
Nesta avenida em que a mídia nos
convida ao protesto eu não quero passar e atrás do trio elétrico para onde a “situação”
nos puxa decidi não pular. Quero muito um modelo novo, uma nova fantasia, mesmo
que para isso seja necessário abandonar antigas alegorias que nos travam de
fronte a concentração e não nos deixa adentrar a avenida.
Vou começar aqui assim,
sozinho, quem sabe assim no carnaval,
pois é como dizem “um folião puxa o outro” e “atrás do bloco dos sem partido só
não vai quem já morreu”.
Prof. Eduardo Coelho.