Redação feita por Júlia Andrade Ávila do 9º Ano do Colégio Emília Marinho.
Gênero: Artigo de Opinião.
A expressão fake news ganhou as páginas dos jornais e a internet nos últimos
anos. Primeiramente, precisamos entender que a fake news e o ato ou conduta
do usuário se utiliza da plataforma para lançar informações falsas de
determinada pessoa, coisa ou assunto, que após lançada ao público pode gerar
grande propagação de ódio, manifestações contrárias, e levar até mesmo a
ocorrência de fatos mais graves.
Segundo, ao ver, todo aquele que se propôs a veicular, propagar, expor,
informações que sabe ser inverídica deve responder por seus atos e sofrerá as
consequências. Não podemos simplesmente responsabilizar a plataforma pelos
resultados que geram tais informações, pois o usuário tem pleno conhecimento
de suas responsabilidades. Por exemplo, o STF deu a ordem que se o Facebook
não banisse páginas bolsonaristas, alegando que foram praticados atos de fakes
news deveriam pagar uma multa de 1,92 milhões de reais.
Por que não devemos responsabilizar as plataformas por deixar que esse tipo
de notícia se espalhe?
Pelo simples motivo de que você pode falar o que quiser em sua propriedade,
mas não na propriedade alheia. Consequentemente, se uma determinada
plataforma ou rede social (que são instituições privadas) decide banir usuários
ou retirar páginas do ar, paciência. É um direito dela. Então não deve ser uma
responsabilidade da plataforma, pois a única pessoa responsável por diferenciar
fato de ficção é o individuo.
A liberdade de escolher e de pensar por conta própria é um dos mais sagrados
atributos do indivíduo. Porém, infelizmente, nos últimos anos, várias pessoas
adotaram a atitude de colocar suas preferências políticas acima da
responsabilidade individual.
Em comum, ambos os lados criticam as fake news quando estas lhes são
desfavorável. E quase sempre pedem a censura. Por isso, devemos ter cuidado
com esse tipo de atitude pois tentar censurar e banir perfis que tem opniões
diferentes e alegar ser “fake news”, além de ser arrogante é uma postura
totalitária.
As pessoas divulgam informações falsas às vezes sem terem consciência de
que o estão fazendo mas muitas vezes agem com intenção. Tanto num caso
quanto no outro os resultados podem ser desastrosos. Isso acontece porque as
pessoas tendem a acreditar mais facilmente em informações que confirmem seu
modo de pensar.
Assim, uma falsa notícia pode gerar consequências inofensivas que vão desde
cliques monetizado até atitudes mais severas como agressões físicas e
psicológicas contra pessoas inocentes, ameaças a questões de saúde pública,
como os movimentos antivacina, o discurso de ódio contra povos ou culturas
diferentes e até mesmo a manutenção de sistemas governamentais totalitários.
Tendo em vista os aspectos observados, as fakes news são um grande fator que
geram consequências em nossa sociedade, pois fazem com que as pessoas
acreditem em informações falsas e propaguem. Quando se tratam de
informações falsas que disseminam ódio, manifestações contrárias é até mesmo
fatores mais graves o indivíduo que espalhou a informação sofrerá as devidas
consequências. Portanto, devemos deixar claro que, não podemos julgar
opniões diferentes da nossa como fake news, pois liberdade de expressão e fake
news são quesitos diferentes.
Para solucionar esse problema, a escola pode ser uma grande aliada dessa luta
e ensinar aos alunos como identificar notícias falsas e assim quando estiverem
adultos a sociedade estará preparada para distinguir as informações falsas de
verdadeiras. Devemos criar o hábito de não ler só o título da notícia, como
também de verificar o autor, olhar a data da publicação, verificar a fonte e
podemos utilizar sites que checam se as notícias são verídicas como a Agência
Lupa, E-Farsas, Fake Check, Fato ou Fake, entre outras. Diante disto, se o
indivíduo for responsável e seguir esses requisitos, ele saberá identificar as fake
news e terá o conhecimento de que não se deve compartilhar esse tipo de
informação.