Redação feita por Lavinia de Freitas Peixoto do 9º Ano do Colégio Emília Marinho.
Gênero: Artigo de Opinião.
Cada um que é ativo nas redes, e que tem grupos de mensagens instantâneas,
está sujeito a se tornar um braço de organizações criminosas que
deliberadamente trabalham para produzir e distribuir conteúdo falso, usando
lugares onde podem ter acesso à internet sem se identificar, celulares, cartões
pré-pagos de dados, caso não pesquise antes, se a notícia é verdadeira ou
não.
Lucrar espalhando boatos ou inventando notícias que seduzem ao parecer
verdadeiras exige planejamento e dinheiro, mas é uma prática que se tornou
‘modus operandi’ nas campanhas eleitorais.
Todo cuidado é pouco. Estamos falando de algo sério e perverso. Uns chamam
de guerra ideológica; outros de contrainformação; outros ainda de defesa
estratégica. Mas você e eu, acostumados a tratar informação como serviço
público, podemos chamar de crime — contra o qual não há punição, nem
investigação eficiente. As autoridades públicas ainda patinam nesse tema. A
Justiça ainda não tem leis que tipifiquem o delito e que salvaguardem as
potenciais vítimas.
Porém, esse é um problema que deve se agravar. a difusão de conteúdo falso
se dá mais pelo comportamento das pessoas do que pela ação dos bots
criados para replicar mensagens e influenciar o debate público.
Sendo assim, defendo a tese de que é necessário ensinar as pessoas a
adotarem o modelo mental e pensamento crítico de um jornalista no momento
de compartilhar alguma informação. Esse pode ser o antídoto para um combate
concreto das fake news. Além da nossa responsabilidade de cidadania digital,
temos nossas empresas e nossos clientes todos os dias sofrendo com este
problema, que impacta a reputação de pessoas e marcas.
Concluo assim, que antes de compartilhar qualquer tipo de conteúdo, é
necessário pesquisar a veracidade da informação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário