A Galinha Assassinada. Gabriel Garcez - 9º AT

Certa vez estava eu, minha irmã e meu primo na casa de meus avôs em Fortaleza, quando ouvimos uma gritaria no quintal, fomos ver, era minha avó correndo de um lado para o outro para tentar pegar uma galinha para fazer o almoço, desde que chegamos a Fortaleza eu minha irmã e meu primo brincávamos com as galinhas e até dávamos nomes a elas, e minha avó foi pegar justo a que eu mais gostava a Penosa.
Confesso que estava achando tudo muito engraçado até perceber que minha avó pegou a Penosa e tirou uma faca do bolso.
Minha irmã me perguntou:
- O que ela pretende com esta faca enorme?
Então minha avó colocou a Penosa no chão sem soltá-la e torceu–lhe o pescoço. A galinha amoleceu um pouco, mas não deixou de se debater, então minha avó pegou o facão e num gesto rápido matou a Penosa.
Nos três abríamos e fechávamos os olhos queríamos e não queríamos ver. Mas vimos a cabeça da coitada no chão. Minha irmã deu um grito e subiu as escadas enquanto eu e meu primo víamos uma das cenas mais horrorosas de nossas vidas uma galinha com o pescoço cortado e o sangue correndo em linha torta e um esguicho vermelho espirrando para todos os lados!
Logo um gosto veio a minha boca era a sopa de caranguejo da mamãe que comi no jantar vomitei tudinho e depois fugi em disparada, pois queria me esquecer daquela cena, porém demorei semanas e depois daquele dia nunca mais comi um dos meus pratos favoritos, canja de galinha.