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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

A fragilidade e a compunção de informações falsas.



Redação feita por Júlia Andrade Ávila do 9º Ano do Colégio Emília Marinho.
Gênero: Artigo de Opinião.

A expressão fake news ganhou as páginas dos jornais e a internet nos últimos anos. Primeiramente, precisamos entender que a fake news e o ato ou conduta do usuário se utiliza da plataforma para lançar informações falsas de determinada pessoa, coisa ou assunto, que após lançada ao público pode gerar grande propagação de ódio, manifestações contrárias, e levar até mesmo a ocorrência de fatos mais graves. 

Segundo, ao ver, todo aquele que se propôs a veicular, propagar, expor, informações que sabe ser inverídica deve responder por seus atos e sofrerá as consequências. Não podemos simplesmente responsabilizar a plataforma pelos resultados que geram tais informações, pois o usuário tem pleno conhecimento de suas responsabilidades. Por exemplo, o STF deu a ordem que se o Facebook não banisse páginas bolsonaristas, alegando que foram praticados atos de fakes news deveriam pagar uma multa de 1,92 milhões de reais. 

Por que não devemos responsabilizar as plataformas por deixar que esse tipo de notícia se espalhe? Pelo simples motivo de que você pode falar o que quiser em sua propriedade, mas não na propriedade alheia. Consequentemente, se uma determinada plataforma ou rede social (que são instituições privadas) decide banir usuários ou retirar páginas do ar, paciência. É um direito dela. Então não deve ser uma responsabilidade da plataforma, pois a única pessoa responsável por diferenciar fato de ficção é o individuo. 

A liberdade de escolher e de pensar por conta própria é um dos mais sagrados atributos do indivíduo. Porém, infelizmente, nos últimos anos, várias pessoas adotaram a atitude de colocar suas preferências políticas acima da responsabilidade individual. 

Em comum, ambos os lados criticam as fake news quando estas lhes são desfavorável. E quase sempre pedem a censura. Por isso, devemos ter cuidado com esse tipo de atitude pois tentar censurar e banir perfis que tem opniões diferentes e alegar ser “fake news”, além de ser arrogante é uma postura totalitária. 

As pessoas divulgam informações falsas às vezes sem terem consciência de que o estão fazendo mas muitas vezes agem com intenção. Tanto num caso quanto no outro os resultados podem ser desastrosos. Isso acontece porque as pessoas tendem a acreditar mais facilmente em informações que confirmem seu modo de pensar. 

Assim, uma falsa notícia pode gerar consequências inofensivas que vão desde cliques monetizado até atitudes mais severas como agressões físicas e psicológicas contra pessoas inocentes, ameaças a questões de saúde pública, como os movimentos antivacina, o discurso de ódio contra povos ou culturas diferentes e até mesmo a manutenção de sistemas governamentais totalitários. 

Tendo em vista os aspectos observados, as fakes news são um grande fator que geram consequências em nossa sociedade, pois fazem com que as pessoas acreditem em informações falsas e propaguem. Quando se tratam de informações falsas que disseminam ódio, manifestações contrárias é até mesmo fatores mais graves o indivíduo que espalhou a informação sofrerá as devidas consequências. Portanto, devemos deixar claro que, não podemos julgar opniões diferentes da nossa como fake news, pois liberdade de expressão e fake news são quesitos diferentes. 

Para solucionar esse problema, a escola pode ser uma grande aliada dessa luta e ensinar aos alunos como identificar notícias falsas e assim quando estiverem adultos a sociedade estará preparada para distinguir as informações falsas de verdadeiras. Devemos criar o hábito de não ler só o título da notícia, como também de verificar o autor, olhar a data da publicação, verificar a fonte e podemos utilizar sites que checam se as notícias são verídicas como a Agência Lupa, E-Farsas, Fake Check, Fato ou Fake, entre outras. Diante disto, se o indivíduo for responsável e seguir esses requisitos, ele saberá identificar as fake news e terá o conhecimento de que não se deve compartilhar esse tipo de informação.

Fake News? A culpa é nossa?


Redação feita por Lavinia de Freitas Peixoto do 9º Ano do Colégio Emília Marinho.
Gênero: Artigo de Opinião.


Fake news, circulação e manipulação de informações já eram debates centrais muito antes do surgimento das mídias sociais. No entanto, a rápida disseminação de desinformação nas mídias digitais tem se tornado, cada vez mais, objeto de estudo e debate para compreender diferentes fenômenos da atualidade: das eleições no Brasil até a boneca momo, passando por infodemia sobre Covid-19, Sleeping Giants e robôs nas redes. 

Cada um que é ativo nas redes, e que tem grupos de mensagens instantâneas, está sujeito a se tornar um braço de organizações criminosas que deliberadamente trabalham para produzir e distribuir conteúdo falso, usando lugares onde podem ter acesso à internet sem se identificar, celulares, cartões pré-pagos de dados, caso não pesquise antes, se a notícia é verdadeira ou não. 

Lucrar espalhando boatos ou inventando notícias que seduzem ao parecer verdadeiras exige planejamento e dinheiro, mas é uma prática que se tornou ‘modus operandi’ nas campanhas eleitorais.

Todo cuidado é pouco. Estamos falando de algo sério e perverso. Uns chamam de guerra ideológica; outros de contrainformação; outros ainda de defesa estratégica. Mas você e eu, acostumados a tratar informação como serviço público, podemos chamar de crime — contra o qual não há punição, nem investigação eficiente. As autoridades públicas ainda patinam nesse tema. A Justiça ainda não tem leis que tipifiquem o delito e que salvaguardem as potenciais vítimas. 

Porém, esse é um problema que deve se agravar. a difusão de conteúdo falso se dá mais pelo comportamento das pessoas do que pela ação dos bots criados para replicar mensagens e influenciar o debate público. Sendo assim, defendo a tese de que é necessário ensinar as pessoas a adotarem o modelo mental e pensamento crítico de um jornalista no momento de compartilhar alguma informação. Esse pode ser o antídoto para um combate concreto das fake news. Além da nossa responsabilidade de cidadania digital, temos nossas empresas e nossos clientes todos os dias sofrendo com este problema, que impacta a reputação de pessoas e marcas. 

Concluo assim, que antes de compartilhar qualquer tipo de conteúdo, é necessário pesquisar a veracidade da informação.

Fake news e suas consequências.



Redação feita por Beatriz dos Santos Silva do Colégio Emília Marinho.
Gênero: Artigo de Opinião.

Fake news é o termo em inglês para “notícias falsas”; em sua maioria tem como prioridade difamar e prejudicar aqueles que são o alvo da matéria, como pessoas com grande reconhecimento em canais de comunicação (internet e televisão, principalmente) e pessoas envolvidas em atividades políticas.

Notícias irreais existem desde que o mundo é mundo e isso não é novidade para ninguém, um exemplo disso é o fato de que durante a Guerra de Cuba (1898) houve a manipulação de jornais com o objetivo de persuadir a população; notícias falsas tem mais de 70% de chance de serem mais compartilhadas do que notícias reais, segundo um estudo feito pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nos Estados Unidos, que foi publicado pela revista Science. Os principais canais de compartilhamento desse tipo de notícias são as redes sociais, como WhatsApp, Facebook e Twitter; a disseminação desse tipo de conteúdo, que geralmente e compartilhado por aqueles que que não detém conhecimentos básicos de política, economia e ciência pode causar consequências para a sociedade, como por exemplo a possível criação de uma sociedade sem pensamento crítico. Afinal uma sociedade que não questiona, também não consegue analisar uma notícia e determinar se ela é verdadeira ou falsa.

Uma das muitas maneiras de conter esse “vírus” que está instalado na sociedade é prestando atenção no tipo de conteúdo que você está compartilhando e quais foram suas fontes de pesquisa. Prefira sempre compartilhar a verdade.

Porque você deve parar de compartilhar fake news.



Redação feita por Leonardo Farias, Aluno do 9º Ano do Colégio Emília Marino.
Gênero: Artigo de opinião.

Fake news nada mais são do que notícias irreais que tem como função desinformar e confundir as pessoas e em sua maioria descredibilizar aqueles que são alvo da matéria, que por sua vez são pessoas do meio político ou que tem grande reconhecimento nas mídias sociais.
Existem estudos que comprovam que o compartilhamento de fake news podem trazer sérias consequências tanto para quem produz quanto para quem compartilha. Segundo um estudo feito nos Estados Unidos, pela Universidade MIT, a probabilidade de uma notícia falsa ser propagada na internet é 70% maior do que uma notícia verdadeira e elas se espalham mais rápido e tem um alcance maior. Foram analisadas pelos cientistas mais de 126 mil notícias na rede social Twitter entre os anos de 2006 e 2017, postadas por mais de três milhões de pessoas e compartilhadas mais de 4,5 milhões de vezes. Foi ainda comprovado pelos cientistas que os compartilhamentos feitos de maneira automática pelos robôs ajudam na disseminação dessas notícias, mas quem realmente faz a diferença são as pessoas que acabam sendo atraídas por notícias mais chamativas. “É como uma fofoca que se espalha pelo seu bairro. Quanto mais ela for impressionante, surpreendente, inédita, mais uma pessoa vai querer espalhar. E quem tem essa informação se sente privilegiado, sente que sabe mais que os outros”, de acordo com o site de notícias do G1.

Como pode ser percebido anteriormente, o compartilhamento das fakes news é um completo desserviço com a sociedade e com aqueles que prezam pelo seu compromisso com a verdade; uma das maneiras de diminuir o alcance desse tipo de notícias é checando a fonte das informações, de que ano elas são e o mais importante: ler a notícia completa antes de compartilha-la com alguém.