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domingo, 12 de dezembro de 2010

Proposta de redação para o segundo ano.

TEXTO 01
Escolas islâmicas do Paquistão "criam" jovens extremistas
da Reuters, em Quetta (Paquistão)


Hamid Ullah tem 13 anos e nunca ouviu falar de Osama bin Laden. Não sabe que os Estados Unidos odeiam o vizinho Afeganistão, mas sabe que é um muçulmano. Hamid passou quase toda sua vida em uma escola islâmica do Paquistão, no mesmo tipo de escola, chamada madrassa, onde a milícia Taleban (grupo islâmico que controla 90% do território do Afeganistão desde 1998 e impôs um regime marcado pelo extremismo e pelo conservadorismo) surgiu há menos de dez anos para se tornar protagonista da política internacional em 2001.

Há milhares de alunos nas madrassas paquistanesas. Os mais velhos já sabem que os Estados Unidos podem atacar o Afeganistão para caçar o militante de origem saudita Osama bin Laden, acusado de comandar os atentados de 11 de setembro contra Nova York e Washington.
Eles estão dispostos a pegar em armas para defender Bin Laden e o Taleban, o grupo que governa o Afeganistão segundo uma rígida interpretação do Alcorão.
"Bin Laden é um herói do Islã", disse Abdul Mannan, 22. "Vou lutar ombro a ombro com o Taliban se os soldados norte-americanos ousarem colocar os pés no Paquistão ou no Afeganistão."
Guerrilheiros de um grupo paquistanês pró-Taleban já começaram a se posicionar junto à fronteira para defendê-la de uma eventual invasão, segundo anunciou ontem em Quetta um líder do partido islâmico Jamiat Ulema-i-Islam.
Esse grupo radical sunita, que faz parte do Conselho de Defesa Afegão-Paquistanês, disse também que seus mujahideen (guerreiros santos) vão cercar as bases áreas do país para evitar seu uso por aviões dos EUA. A maioria desses mujahideen foi treinada no Afeganistão.

TEXTO 02

Decorar o Alcorão

Em Quetta, capital da distante província do Baluchistão, os alunos levantam ao alvorecer para rezar e passam o resto do dia recitando o Alcorão. A rotina é a mesma das outras 22 mil escolas religiosas do país. Os meninos mais novos não têm a menor idéia do que acontece do lado de fora e por isso são um campo fértil para a doutrinação.
Quase todas as escolas islâmicas, inclusive a de Baqi, estão em um ambiente de pobreza extrema, onde a vida subsidiada nas madrassas é uma ótima alternativa para os filhos de famílias numerosas.


NARRE A EXPERIÊNCIA DE UMA CRIANÇA BRASILEIRA AO DEPARAR-SE COM O MODELO DE EDUCAÇÃO NO AFEGANISTÃO.

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